Notícias 1 de novembro de 2024

Em 2025, proprietário de veículo de MS deverá pagar o SPVAT direto para a Caixa Econômica Federal

Mato Grosso do Sul ainda não firmou convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a cobrança do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). Isso significa que no ano de 2025 os proprietários de veículos automotores terrestres deverão pagar o seguro diretamente para a CEF. 

O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) manifestou interesse em atuar como um facilitador no recolhimento do SPVAT, tendo em vista que para licenciar o veículo o seguro deverá estar quitado. Um eventual convênio deverá ser firmado assim que a CEF finalizar as regulamentações do SPVAT.

Conforme prevê a Lei Complementar n° 207/2024, o Estado de Mato Grosso do Sul e a Caixa Econômica Federal poderão estabelecer um convênio para realizar a cobrança do prêmio do SPVAT na mesma guia de arrecadação da taxa anual de licenciamento veicular. A previsão é que a guia unificada seja uma realidade a partir de 2026.

A legislação também determina que a quitação do prêmio do SPVAT é requisito essencial para o licenciamento anual, para a transferência de propriedade e para a baixa de registro de veículos automotores de vias terrestres. 

A Caixa Econômica Federal ainda não definiu valores ou como será feita a cobrança nas unidades da federação que não aderiram ao convênio, mas a estimativa é que a taxa anual seja entre R$ 50 e R$ 60. 

A recomendação do Detran-MS é que já no início do ano os proprietários façam o pagamento para a Caixa Econômica Federal, de modo que não fiquem sem a cobertura do SPVAT, caso seja necessário acioná-lo, tendo em vista que só em 2026 a cobrança será unificada. 

Vale ressaltar que a Lei Complementar (207/2024) é de autoria do Governo Federal, e que o papel dos Estados será intermediar a cobrança, e fazer o repasse à Caixa Econômica Federal. 

Desde o primeiro ano da atual gestão, o Governo de Mato Grosso do Sul tem implementado uma série de reduções fiscais, como política de desenvolvimento e crescimento econômico, e não de aumento ou criação de novos tributos. 

O programa 'Baixar Impostos Para Fazer Dar Certo', por exemplo, é uma política voltada para a geração de empregos e renda, com incentivo a diversos setores como comércio, alimentação, agronegócio, indústria, supermercados, atacadistas e transporte.

Mireli Obando, Comunicação Detran-MS


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