Destaque 5 de novembro de 2021

Mês de outubro encerra com quase 200 condutores bêbados autuados na Capital

O mês de outubro foi marcado por quase 200 condutores flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica apenas em Campo Grande. Os dados são do Setor de Fiscalização de Trânsito do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) e revelam que entre os 199 condutores autuados, 3 testaram acima de 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar, sendo encaminhados à delegacia em flagrante de crime de trânsito. Segundo os dados publicados pelo Setor, neste período foram aplicados 4.592 testes de alcoolemia durante operações de trânsito na Capital.

O relatório final do mês de outubro também revela que 308 veículos foram recolhidos aos pátios credenciados por apresentarem irregularidades e 150 condutores foram atuados por dirigir sem possuir habilitação.

No Brasil, a tolerância de álcool para o condutor que assume a direção de veículo automotor, é zero. A multa é pesada, a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) pode ser suspensa e o condutor pode acabar preso. O mesmo se aplica para o condutor que opta por recusar ao teste de bafômetro quando parado pelo agente da autoridade de trânsito.

De acordo com o chefe do Setor de Fiscalização de Trânsito do Detran-MS, Otílio Ruben Ajala Júnior, dirigir sob efeito de álcool é considerado uma infração gravíssima pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e o valor da multa aplicada é de R$ 2.934,70. Além disso, caso a mesma infração seja novamente cometida no período de um ano, o valor da multa por embriaguez será em dobro: R$ 5.869,40. Isso sem contar que o condutor tem sua habilitação suspensa por doze meses.

Feriadão

O número que já parece assustador, entra novembro a fora e é relativamente maior nos feriados prolongados. Entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, o Setor aplicou 853 testes de alcoolemia sendo que 25 condutores foram autuados pelo mesmo motivo. Destes, um chegou a ser preso porque os níveis de álcool ultrapassaram os limites estipulados por lei.

“Importante entender que quando a gente assume a direção de um veículo, desrespeitando as leis de trânsito, assumimos também a possibilidade de cometer um acidente que pode colocar em risco a própria vida e a de terceiros. A consciência neste momento é crucial e a orientação é que o motorista deixe seu veículo estacionado e chame um motorista de aplicativo ou passe a chave para outra pessoa habilitada e que não tenha ingerido bebida alcoólica”, informou Ajala.

Na Capital, as operações blitz acontecem com o apoio da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e GCM (Guarda Civil Metropolitana).

Vivianne Nunes


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